Movimento Passe Livre apresenta propostas para tarifa zero

Entre as sugestões entregues ao GDF estão a troca na fórmula de cálculo da tarifa e a estatização total do sistema

Propostas sobre a implantação da tarifa zero no Distrito Federal foram apresentadas na reunião realizada hoje entre representantes do Movimento do Passe Livre (MPL) com o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES-DF).

"Essa conversa é importante porque nós vamos botar na agenda governamental um tema tão fundamental para a nossa cidade. A tarifa não só deveria ser um direito de todo cidadão, é uma questão quase humanitária", afirmou Rodrigo Félix, representante do MPL.

Entre as sugestões apresentadas pelo movimento está a troca na fórmula de cálculo da tarifa, que hoje é feita sobre o número de passageiros transportados e poderia passar a ser calculada pelo número de veículos nas regiões.

Outra proposta apresentada foi a estatização total do sistema, de modo que o Estado arque com todas as despesas da população com transporte coletivo.

O objetivo é que o conselho construa, a partir do diálogo com a sociedade, uma análise sobre o tema que oriente a posição que o Governo do Distrito Federal adotará sobre a proposta.

Para o secretário de Transportes e coordenador do grupo de trabalho do conselho, José Walter Vasquez, esse debate precisa ser feito por toda a população, que também deverá decidir de que forma viabilizar a tarifa zero, seja com novos impostos ou na redefinição das atuais prioridades.

Para o presidente da Força Sindical no DF, Epaminondas Lino de Jesus, é preciso aprimorar o debate: "temos que pensar também nos trabalhadores que estariam fora do esquema, para que eles não sejam prejudicados".


A reunião é parte de uma agenda de debates organizada entre o GDF e o MPL, que envolverá, ainda, a realização de um seminário aberto ao público em agosto.

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